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BIS. Boletim do Instituto de Saúde (Impresso)
versão impressa ISSN 1518-1812
Resumo
PAULA, Silvia Helena Bastos de; ALMEIDA, Juliane Daniee e BONFIM, José Ruben de Alcântara. Disfunção erétil: da medicalização à integralidade do cuidado na Atenção Básica. BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) [online]. 2012, vol.14, n.1, pp. 101-109. ISSN 1518-1812.
Existem projeções de que até 2025 haverá 322 milhões de homens com disfunção erétil (DE) em todo o mundo e que ocorra maior incremento de casos nos países em desenvolvimento, como os da África e os da América Latina. A disfunção erétil foi definida pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos da América (EUA) como incapacidade persistente para atingir e manter uma ereção peniana de modo suficiente para o intercurso sexual satisfatório. Adotou-se a nomenclatura “disfunção erétil” em substituição a impotência masculina, expressão que tem conotação estigmatizante. Considerando-se aspectos sociais e valores relacionados com juventude e sexualidade que afetam a função sexual masculina e os problemas de acesso de homens aos serviços de assistência, realiza-se breve discussão sobre as implicações da DE e seus fatores condicionantes e transtornos decorrentes do agravo, assim como as opções terapêuticas e estratégias de promoção da saúde sexual e reprodutora do homem.
Palavras-chave : Disfunção erétil; Atenção primária; Medicalização.